Se você já ouviu falar dos irmãos Winchester e “consome” Supernatural com o mesmo desespero que eu, deve ter ficado de queixo caído quando surgiram anjos na quarta temporada. Sim, porque fantasmas, pessoas realmente más, até vampiros a gente esperava, mas seres celestiais? Essa foi mesmo de assustar. E eu sou medrosa assumida.
Adoro as Crônicas Vampirescas, falem o que quiserem; Drácula é tudo, Bram Stocker é o cara e Bela Lugosi é sensacional, ok? E sim, eu acho Crepúsculo legal, apesar de serem vampiros que vão contra a maré, como dizem alguns. Muito embora eu prefira Emmett, Jasper, Carlisle e Billy a Edward e Jacob... Mas este é assunto para outro dia.
A coisa do Castiel (Cas, para as íntimas) é que a idéia pré-concebida que temos é a do anjo bom, caridoso ao extremo, paciente. E daí me surge o anjo vingador, um tanto revoltado e absolutamente o oposto do que estava no inconsciente coletivo. É claro (para os fãs) que qualquer coisa que apareça em Supernatural obviamente vai pender para o lado obscuro. Mas até os anjos? Diacho...
Se você é daqueles que assiste uma boa quantidade de séries de televisão, sabe os nomes dos personagens principais e ao menos um pouquinho da vida pessoal dos atores, se pega defendendo seriados com unhas e dentes e visita o IMDB toda vez que acha que já viu aquela carinha em algum lugar, bem-vindo! Se, para completar, você ainda vive situações que parecem saídas dos programas que assiste, então este é o seu lugar.
Eu sou uma negação em matérias ditas exatas. Matemática, física e química, nesta ordem, me provocam arrepios. Sou daquelas que sua frio e faz cara de terror e pânico quando precisa somar qualquer coisa com alguém observando e esperando ansiosamente a resposta.
Para piorar, se existe alguém absolutamente desprovido de noção de espaço, esse alguém sou eu. Ou seja, para mim há muitas formas de sofrer o que chamo de “momento Penny”. Sabe quando Leonard, Sheldon, Raj e Howard estão empolgadíssimos debatendo alguma teoria e a Penny faz aquela cara de que está completa e absolutamente perdida? Achou, é isso.
Eu faço exatamente a mesma cara com estatísticas, fórmulas e afins. Fujo descaradamente de números e tudo que os envolva (exceto os que marcam capítulos e páginas de livros). Colo a receita inteira quando vou cozinhar, com medo de errar as proporções e desandar tudo. Enfim, quando quero dizer que não entendi metade do que foi dito, além de fazer cara de perdida, peço para terem calma e aviso que “estou me sentindo a Penny”.
