terça-feira, 29 de março de 2011

CSI e Medos Reais

Assisto CSI há anos. Sou completa e absolutamente viciada em fã de todas as franquias. Sou daquelas que assistem apontando o dedo e berrando comentando: "Olha ali, o defuntinho é o fulano da série tal..." Para desespero da minha querida mãe, coitada, que já se acostumou a não fazer ideia do que a maluca no sofá ao lado está falando.

Só que tem alguns episódios que são marcantes, daqueles que me deixam meio mal toda vez que assisto. Outro dia revi o episódio "Corpos que Falam" (Homebodies), 3º episódio da 4ª temporada (agora as reprises foram interrompidas porque a série vai voltar para a Sony, creio eu).

A equipe CSI vai para a casa porque os vizinhos ligaram avisando sobre uma invasão. Quando chegam lá, o pai não os deixa entrar e, visivelmente perturbado, dá a desculpa que a filha deu uma festa que passou dos limites e que tudo não passou de mal-entendido.

Até aí, estranho. Só que a verdade vem à tona quando a menina "pega carona" no carro com a Sara e pede para ser levada ao hospital, onde pede kit de estupro e pílula do dia seguinte. Não vou contar o resto do episódio, vai que você nunca viu. Mas eu realmente sinto o estômago revirar sempre que assisto.

Crime hediondo tem um monte por aí, mas estupro consegue ser feio e assustador até escrito. E eu muito mulherzinha tenho pavor declarado. É uma abominação tão grande que eu não consigo entender, não vejo nem como pode ter defesa uma coisa dessas, o que dirá justificativa. Se na série, a Sara que é basicamente durona, foi às lágrimas, eu na minha vidinha real, saí conferindo trancas de portas e janelas antes de dormir...

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