quarta-feira, 27 de julho de 2011

"Esquisitos que amamos de paixão" - Louis Fitch

Aproveitando que a primeira temporada está terminando esta semana na AXN, fui pesquisar sobre mais um "esquisito", o Louis Fitch, de Detroit 1-8-7.

Esquisito? Muito. Charmoso? Com certeza.


Detroit 187 está na primeira temporada, não sei se foi cancelada sniff ou não. Detroit é tida como uma das cidades mais violentas dos Estados Unidos e a história lembra bastante isso. Em vários episódios, a narrativa explica como era a cidade e o que aconteceu para mudar os bairros tanto assim.

Tudo gira em torno do distrito policial que mais soluciona homicídios. E, chegamos ao "estranho" protagonista, um dos detetives mais eficientes da cidade, apesar ou por causa de seus métodos pouco comuns. A filmagem tem um ar de documentário.

O detetive Fitch carrega consigo um segredo, que parece tê-lo afastado da polícia de Nova Iorque. É calado, pouco menciona o passado, a família. Seu parceiro e os outros detetives o respeitam, já que seus métodos funcionam. Apesar de parecer frio e ser duro com os companheiros, tudo o que ele quer é evitar as mortes perdas na equipe.

Ah, o método dele com os suspeitos, muitas vezes inclui aquele conhecido tratamento de silêncio, que certamente a sua mãe já usou com você!


Bio
Personagem: Louis Fitch
Ator: (James) Michael Imperioli
Nascimento: 26 de março de 1966, Mount Vernom, Nova Iorque
Altura: 1,73 m
É casado, tem dois filhos e uma enteada.
A carreira em frente às câmeras começou nos anos 80. Já participou de filme de Spike Lee. Fez parte do elenco de Os Bons Companheiros, Um Olhar do Paraíso e dublou um dos personagens de O Espanta-Tubarões.

terça-feira, 26 de julho de 2011

"Esquisitos que amamos de paixão" - Penelope Garcia

Sabe aquele personagem estranho que acaba sendo um dos mais (se não o mais) cativante da série? Pensou em vários personagens, não? Pois é, eu geralmente adoro esses personagens estranhos como eu.

A ideia era escrever um post com todos eles, mas cheguei à conclusão que cada um merece um post para chamar de seu.


E vou começar pela querida, fofa e talentosa Kirsten Vangsness. Veja como sou imparcial...

Mais conhecida como Penelope Garcia, de Criminal Minds. A louca aqui Eu me identifico completamente com ela, não que eu seja uma hacker mega inteligente e competente que foi contratada pelo FBI, mas pelas coisinhas espalhafatosas fofas que ela tem na sala e pelas roupas nada discretas que eu totalmente usaria se fosse menos covarde. Adoro os óculos combinando com a roupa, as canetas cheias de frufrus, os esmaltes diferentes, as mechas nada convencionais nos cabelos.


Apesar dessa imagem talvez "pouco profissional", a Garcia é uma técnica competente e a equipe sempre pode contar com ela, para procurar as informações mais escondidas. Acho muito bom ressaltarem isso (mesmo que na ficção), já que somos tão ligados em imagem.


Biografia
Personagem: Penelope Garcia
Atriz: Kirsten Simone Vangsness (o pai dela é norueguês)
Altura: 1,70 m
Nascimento: 7 de julho de 1972, Los Angeles County, California
Empregos anteriores: professora, conselheira, assistente pessoal, etc.
Já fez uma propaganda do Dr. Pepper, que é super conhecido nos Estados Unidos.

Amanhã tem mais um "esquisito querido". Olha o compromisso, amanhã.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Covert Affairs e foras


Aberta a temporada de estreias na tevê paga. (Sim, eu espero passar na AXN, na Sony, na Warner, na LIV, na Universal...) E mal começou, Covert Affairs já me traz um daqueles momentos de reflexão.

SPOILERS,ok?

No episódio Piloto, que foi duplo, a personagem principal, Annie Walker (Piper Perabo, de Show Bar, lembra?) é chamada para uma missão na CIA antes mesmo do treinamento estar concluído, acho que eles chamam o centro de treinamento de fazenda... Enfim, a moça é convocada por causa dos conhecimentos em idiomas. Isso foi o que disseram para ela.

Pois bem, como uma boa novata ela faz besteira, se esforça para arrumar, é aplaudida pela equipe e no fim salva ajudada por um misterioso lindo quando está realmente em perigo, lê-se quase sendo morta pelo russo vilão bonitão. Como diz mamãe querida: "Bons os tempos em que o vilão era feio e mal vestido".

Antes de virar agente a moça viajou pelo mundo tentando esquecer uma desilusão amorosa, que foi-se embora deixando um clichê bilhete no travesseiro: "A verdade é complicada. Perdoe-me." Bom, pelo menos ela levou um fora por bilhete, outras menos afortunadas recebem patada por sms mesmo. o.O

Mas o momento de reflexão verdade nua e crua vem depois, na segunda parte do episódio. Daniele, a irmã da protagonista, organizou um jantar com um amigo, na esperança de ele ser um possível pretendente para a agente. Em resumo o convidado é chato, sem-noção e nada a ver com a propaganda.

Apesar das boas intenções, a irmã pede desculpas por ter chamado alguém tão esquisito, ao que Annie responde não ter problema. E completa: a verdade é que levou tanto tempo viajando pelo mundo (pós-fora) fugindo do que ela já sabia, que baixou a guarda e confiou fácil demais numa pessoa. Quem já se sentiu assim levanta a mão...

quinta-feira, 31 de março de 2011

$#*! my dad says


$#*! my Dad Says teve uma estréia badaladíssima, noticiada para todos os lados, divulgação maciça nos intervalos e mesmo assim, só agora resolvi começar a ver. Geralmente vou esperando demais de tudo que é muito propagandeado e acabo me decepcionando.

Por agora, devo ter assistido uns três episódios, ela cumpre a propaganda. Não é humor rasgado, tem um pouco de muito de maldade/realidade nos conselhos não tão tortos do Dr. Edison Milford Goodson III, resumidamente, o pai que fala demais ou não.

No episódio 6, "Easy, Writer" (Calma, Escritor), Ed tenta por tudo evitar que um artigo de Henry sobre as coisas que ele fala seja publicado, apesar de ser o primeiro trabalho do filho como escritor depois de ter perdido o antigo emprego, por causa da conhecidíssima crise que não pretendo recordar aqui.

Pois então, um editor adora o artigo, mas Ed não acha engraçado e não quer que seja publicado. Quando discute com Henry ele deixa claro que tem vergonha e não quer que os outros saibam que seu filho de 27 anos voltou para casa.

No fim, Henry arruma um emprego numa cafeteria e mostra que não é o único nesta situação. Todos os frequentadores do lugar, que estão lá em horário comercial, perderam seus empregos por causa da crise, voltaram a morar com os pais e metade é escritor. Ou seja, não há porque ter vergonha.

E onde é que a minha vida de seriado entra nisso? Bom, eu tenho 27, não estou desempregada ufa!, mas também não estou onde queria estar na carreira. Eu só queria ter um emprego de verdade, desses em que a pessoa tem salário, vale-transporte, vale refeição, férias. Coisa básica, mundana, nenhum delírio de ser famosa e rica.

Mas, eu chego lá. E, o tema ter sido abordado em uma série exibida em tantos lugares me faz ter certeza absoluta de que fácil não está, portanto não sou eu que estou sendo incompetente, despreparada ou algo do gênero. Simples e dolorosamente está difícil para a maioria arrumar uma boa colocação no mercado de trabalho.

P.S.: A-do-ro os comentários!!!

quarta-feira, 30 de março de 2011

Glamour Fora de Série


Esqueça o glamour! Esqueça as comédias cotidianas! Esqueça os dramas policiais, você está em (insira aqui o nome da cidade onde mora) e pega ônibus lotado duas vezes por dia!

E, neste exato momento nada glamouroso, nada parecido com a vinheta de qualquer série, eu estou pensando onde raios foi parar a gentileza. Senta que lá vem a história Rátimbum feelings mode on...

Cena 1
O ônibus lotado, sujo,velho e caindo aos pedaços que a Viplan empresa insiste em colocar para rodar e dizer que é novo (como diria a linda e loira Tay, "Aham senta lá, Cláudia") para no ponto. Você olha, se resigna e entra para não chegar tarde no trabalho.

Cena 2
Com a bolsa ou mochila na altura do nariz você faz contorcionismo até o meio do ônibus e, a partir dali, você não vai nem para frente nem para trás. Respira, não muito fundo senão ocupa mais espaço do que tem. Se resigna pela segunda vez em cinco minutos.

Cena 3
Você coloca a bolsa em cima dos pés porque nenhum fdp bom samaritano se dispôs a carregá-la para você. O casaco que se tornou desnecessário com tanto calor humano já foi devidamente enrolado em um braço. O outro você está usando para se segurar onde dá e como é possível. Se resigna pela terceira vez.

Cena 4
O ônibus nem saiu de (insira o nome do bairro ou cidade satélite) e você não tem mais como respirar, se mover ou se segurar com dignidade e já são três fileiras de outros coitados passageiros em pé como você no corredor. Nem dá para reclamar que tem um cara a um milímetro de distância porque ele também não tem aonde ficar.

Cena 5
A maldita do inferno moça simpática sentada na cadeira em frente de você se incomoda porque você está realmente em cima dela.
"Chega para lá, você está em cima de mim."
"Não dá, está super apertado aqui. Não tenho como me mexer."
"Mas não precisa ficar em cima de mim."
"Olha, também tem gente em cima de mim. Se você quiser trocar de lugar a gente troca!"
"Não, muito obrigada..."

Eu sei que me ensinaram em casa, na escola e em tudo quanto é lugar a ser boa, educada, fina... Mas não deu! Pelo amor de Deus! Se você não tenta ao menos ajudar é melhor não querer atrapalhar... É por isso que lá em cima eu perguntei onde foi parar a gentileza.

A pessoa está sentada (sabe-se que conforto no transporte público é muito relativo), vê 1465 outras em pé e não se interessa em pedir nem uma mochila, uma bolsa ou que fosse uma pastinha ou um casaco para segurar e facilitar um pouquinho a jornada do próximo. (Sim, o próximo também pega ônibus igual você.) Mas se acha no direito de se incomodar porque está espremida???

Desculpa, mesmo. Mas tem hora que não dá para aturar certas atitudes. Garanto que quando é ela em pé fica rezando para alguém ceder o lugar, se oferecer para levar a bolsa, etc. Se você gosta que façam por você, que tal fazer pelos outros também?

Resulta que a simpática desceu, eu sentei e me ofereci para carregar a bolsa pesada da menina em pé na minha frente. Logo depois ouvi um senhor se oferecer para levar a bolsa de outra menina. Sabe aquela frase clichê que se vê pregada em vidro de carro? Pois é, funciona. "Gentileza gera amor e paz." E faz o dia dos outros menos difícil, ao menos um pouquinho, acredite.

Ah, e não gente, eu não estou pagando de boa. De verdade eu sou chata, antissocial e fresca. Mas educação não me custa e geralmente eu uso a que tenho.

terça-feira, 29 de março de 2011

CSI e Medos Reais

Assisto CSI há anos. Sou completa e absolutamente viciada em fã de todas as franquias. Sou daquelas que assistem apontando o dedo e berrando comentando: "Olha ali, o defuntinho é o fulano da série tal..." Para desespero da minha querida mãe, coitada, que já se acostumou a não fazer ideia do que a maluca no sofá ao lado está falando.

Só que tem alguns episódios que são marcantes, daqueles que me deixam meio mal toda vez que assisto. Outro dia revi o episódio "Corpos que Falam" (Homebodies), 3º episódio da 4ª temporada (agora as reprises foram interrompidas porque a série vai voltar para a Sony, creio eu).

A equipe CSI vai para a casa porque os vizinhos ligaram avisando sobre uma invasão. Quando chegam lá, o pai não os deixa entrar e, visivelmente perturbado, dá a desculpa que a filha deu uma festa que passou dos limites e que tudo não passou de mal-entendido.

Até aí, estranho. Só que a verdade vem à tona quando a menina "pega carona" no carro com a Sara e pede para ser levada ao hospital, onde pede kit de estupro e pílula do dia seguinte. Não vou contar o resto do episódio, vai que você nunca viu. Mas eu realmente sinto o estômago revirar sempre que assisto.

Crime hediondo tem um monte por aí, mas estupro consegue ser feio e assustador até escrito. E eu muito mulherzinha tenho pavor declarado. É uma abominação tão grande que eu não consigo entender, não vejo nem como pode ter defesa uma coisa dessas, o que dirá justificativa. Se na série, a Sara que é basicamente durona, foi às lágrimas, eu na minha vidinha real, saí conferindo trancas de portas e janelas antes de dormir...

domingo, 27 de março de 2011

Celular no Havaí

Lá estou eu assistindo Havaí 5-0, ignorando solenemente o pseudo-boicote que rolou nos Twitters de alguns astros de outras séries (sigo vários alguns e teve quem pedisse aos fãs para não assistirem essa série porque outra teve mudança de horário lá nos Estados Unidos. Whatever.).

Eu não sou boba nem nada, a série se passa no Havaí, destino dos sonhos número 1 na minha lista de Coisas a Fazer Antes de Morrer e tem uns protagonistas lindos de morrer matar viver.

Explicação gráfica
O moreno: Alex O' Loughlin - Antes visto em Three Rivers (série cancelada da Universal Channel) e Plano B (aquele filme com a JLo)

O loiro: Scott Caan - Antes visto em Amigas com Dinheiro e Onze, Doze e Treze Homens e seus segredos, rs

O asiático: Daniel Dae Kim - Lost, oi?

Mas, voltando ao tópico... Seu celular tem boa recepção? O meu, se estiver dentro de casa, mais longe que a sala, adeus. Não tem nem a vaga lembrança do sinal de torre. No metrô, ele está vendo a parte subterrânea se aproximando, já deu tchau. Na faculdade, só no meio do estacionamento para ele funcionar. Na maioria dos lugares, só funciona se houver janelas e eu preferencialmente estiver quase pendurada nela.

Aí, a desavisada aqui começa a ver o episódio 5, Nalowale - Forgotten/Missing. Garotinho chato fofo gritando a mãe para ela olhar os tubarões lá no mar... Isso as pessoas dentro do submarino, ok? Corta para a mãe da criança, falando nervosa no celular, obviamente sobre trabalho. E aí... Peraí!!! Volta. No submarino a moça está falando ao celular??? É isso mesmo??? É, pois é. Queria mesmo saber se lá o sinal é tudo isso ou se os produtores estão me zoando... Porque o meu teria virado relógio apenas com a ideia de ir parar dentro do oceano.